sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Reconhecimento

Nada do que eu possa escrever chegará perto das conclusões que tento obter sobre essa estranha ligação com você. Eu poderia simplesmente não me importar, mas eu me importo. Você talvez tenha motivos de sobra para me odiar, mas não me odeia. E seguimos os dois dependendo um do outro para estar bem, porque se não estivermos bem um com o outro, nada mais consegue ficar. Quando reflito sobre isso chego a pensar que não é justo. Merecíamos independência. Dá-me tua mão. Deixa eu dizer que me sinto no dever de cuidar de você, mesmo confessando que se pudesse escolher, escolheria não ter essa responsabilidade. Ao mesmo tempo sinto que você tem o dever de me oferecer colo sempre e sempre e sempre, mesmo quando eu não merecer. A diferença é que tenho quase certeza que sendo lhe dado o direito de escolha, escolheria este mesmo dever - o que me revolta. Mas não vamos discutir sobre isso. Aliás, discutir com você é a última coisa que desejo, porque na maioria das vezes eu sou dura, enquanto você é doce, e injustiça sempre foi algo que detestei. Realmente eu não sou uma pessoa fácil, principalmente para você. Mas eu não sou capaz de mudar isso, então, se você tem a capacidade de mudar algo, desista de mim. Quem sabe esse laço se desfaz e fiquemos livres.

PS: Eu não sei se realmente quero isso.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cansada

Pergunto-me quando esses conflitos cessarão. Nunca estou plenamente feliz, plenamente satisfeita. Eu luto diariamente pra tirar ideias fixas da minha cabeça, como quem diz para si e para o mundo que se tem o direito de fazer escolhas. Sei o que não quero... Ao mesmo tempo que acredito que o novo está por vir, o cansaço da espera me faz pensar que o que tem que ser, já está sendo. Mas eu não me conformo. Simplesmente me recuso a acreditar. De repente minhas forças parecem se esgotar. Não tenho mais ânimo para planejar. Tudo o que planejo hoje em dia vai do contra à minha vontade. Tenho pensado em simplesmente viver, sem o gás que é fornecido pelo prazer de alcançar aquilo que foi esperado. Triste fim.

sábado, 10 de setembro de 2011

Nova eu

Um dia não sei se alguém me convenceu ou eu mesma me encorajei a criar este blog. O fato é que ele nasceu com o intuito de arquivar meus escritos fora do meu HD, onde poderiam facilmente ser encontrados e ligados a minha pessoa. Exceto para as pessoas a quem eu escolhi me expor, a escritora deste blog sempre foi anônima. E permanecerá, ao menos por enquanto. Hoje o nome do blog mudou, mas não casualmente. Desde o início estive certa de que este blog retrataria a evolução da minha vida. Talvez eu estivesse errada. Talvez eu esteja certa. Nunca estive tão mergulhada em novidades e possibilidades quanto agora. Já não era sem tempo, pois bem, virei aprendiz de ser livre.