Todo dia eu te amava. Eu nunca duvidei do meu amor por você. Eu te amava tanto que nem calculava o quanto, achava ser infinito. Mas não era. Ou talvez tenha sido. Hoje não mais. Não te amo mais todo dia. Dia te amo, dia só gosto, dia o vento traz uma saudade que me invade e quase me arrasta até você, mas no dia seguinte cá estou eu longe de ti e assim querendo permanecer. Quem de nós dois poderia imaginar que tudo acabaria assim? Aquelas palavras que antes me encantavam hoje são apenas palavras. Palavras talvez de um conquistador querendo impressionar. Não me tocam. Não sinto nada. Antes doía te amar e ter a consciência de que mesmo assim eu não o aceitaria de volta. Hoje, ao ler você, senti um incômodo quase doloroso. Será que comecei a te esquecer? Será isso o que realmente merece? Será que ainda te amo? De tudo, uma única certeza: ainda dói em mim aquilo que possa doer em você.
7 comentários:
Quando é amor, é para sempre. Se não é para sempre, não é amor. É só um gostar tão intenso quanto, mas que passa...
...Passarinho.
Eu não acredito mais no amor eterno, principalmente depois de sentir exatamente isso que vc escreveu....
Belo texto...
Adoro teu blog !
Vou linkar, ok ?
beijos
"ainda dói em mim aquilo que possa doer em você" - muito lindo isso!!!
beijos daqui...
"A gente não faz amigos, reconhece-os."
Venha descobrir o sentido destas palavras no meu cantinho virtual.
Abraço cheio de carinho pra ti!
incertezas e certezas....é, o 'amor' tem dessas coisas, um terreno perigozo que é melhor não atravessar, mas tem de ser assim!?
bjs
E não é o ciclo de oscilações normais, quando se fala em amor? Afinal, ele sempre vem entremeado de uma ciclotímica paixão, não?
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