terça-feira, 20 de abril de 2010

Sobre amor, cupido e mágica

Eu nunca havia olhado pra ele com tanta significância. Foi mágico porque a todo custo eu estava tentando evitar olhar em seus olhos, dar-lhe atenção. De repente eu esqueci tudo ao meu redor e nem lembro se eu sabia da existência de algo a mais que estivesse a um raio de 10m de distância de mim. Talvez eu tenha esquecido até de respirar. Nada tinha importância ali senão ele. Naquele momento eu me dediquei por inteira e o encarei com amor, desejo, paixão. Mas não era por vontade própria. Mas também em momento algum eu quis oferecer alguma resistência àquilo que tomou conta do meu ser. Eu pura e simplesmente me entreguei, de uma maneira que eu não faço idéia se ele percebeu a intensidade do meu olhar, mesmo assim eu o fitei com extrema dedicação. Eu até acreditei em cupido! Não sei se no meu ou no dele, mas se o meu o tivesse acertado naquele momento e o fizesse se dar conta do que ele era pra mim, ele teria se apaixonado perdidamente. Eu absorvia cada palavra que ele dizia com uma sede inigualável, permitindo-as preencher cada espaço vazio que havia dentro de mim, e então eu sorri sem nenhum esforço, muito pelo contrário. Sorri com prazer. E quando ele chegou ao fim do que tinha pra dizer, eu pude piscar e respirar e realmente me situar. Foi dessa forma que tudo mudou pra mim. Incrível, indescritível, eu posso jurar. Mas eu também garanto que uma breve idéia de como eu me senti ali essa manhã eu consegui passar. Agora sonhem com um momento-deslumbramento como esse e sintam-se momentaneamente no céu.
Deu vontade de dizer "te amo".*

Um comentário:

GRACIA CANTANHEDE disse...

http://literaturagraciacantanhede.blogspot.com/

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