domingo, 6 de abril de 2008

Tudo bem

Sobre a mesa encontrava-se o seguinte bilhete:


Bate na porta e se esconde atrás da parede... Nem preciso ir olhar pra saber quem é. Eu sempre soube que é você. Como eu sei? Só sei que sei, e você finge que não sabe que eu sei (ou não acredita).


A porta está destrancada. A geladeira à sua disposição. Se quiser ligar a TV... Mantendo tudo limpo e em ordem, tudo bem. Fique à vontade. Agora me dê licença, que eu tenho um compromisso...


Escrevera porque havia tomado uma decisão. Quando cresceu, entendeu que não podia sofrer. Mas talvez mais que isso. Entendeu que sofre apenas quem quer, quem alimenta o sofrimento por um motivo qualquer.


Acordara para a vida e designara suas prioridades.


Acordara o tempo com suas prioridades...

4 comentários:

Fernando Locke disse...

As tão dificeis decisoes que tomamos em nossas vidas, elas podem mudar nosso caminho, podem nos levar a outros rumos que nem imaginávamos (e nunca é como imaginamos) Crescer é ter que fazer escolhas, e isso dói, não que não devessemos passar,mas podia serdiferente. Grande texto! gostei muito! Abraço!

Anônimo disse...

Eu também acho que quem sofre é quem quer. A gente tem sempre opções e faz sempre escolhas.
As conseqüências são nossas também, ne?

Beijos.

Filipe Garcia disse...

Ah, não é bom sofrer mesmo não! O melhor jeito é arrumar um jeito de sambar no escuro pra ver se acende a luz.

beijos.

Critical Watcher disse...

Caraca, estava com saudade de ler você...
Muito bom!
Concordo em não sofrer.
O maior e mais inteligente amor é o amor próprio; o verdadeiro.

Beijos.