Ana já havia se deparado com uma situação semelhante em outra ocasião, porém, nada muito intenso. Nada que se compare a avalanche de sensações que este novo caso proporcionava. Ana bem que tentou evitar se apaixonar, alegando estar assustada pela maneira que as coisas estavam acontecendo tão rapidamente e sugerindo que não se falassem mais com tanta frequência. Elian não se importava com isso. Aliás, Elian desde então dava sinais de levar uma vida sem muitas preocupações. Uma paixão ou outra jamais o preocuparia. Propôs, portanto, que deixassem os sentimentos fluírem e depois analisariam o que poderia ser feito. Ana não tinha argumentos capazes de freiar seus próprios desejos quanto mais reprimir os de Elian. Horas de frente ao computador eram capazes de ficar. Assunto nunca faltava. Em meio as suas divergências, sempre concordaram que todo o tempo do mundo era insuficiente pra falarem tudo o que queria. Passaram a se comunicar também por telefone. O primeiro contato, a primeira experiência em ouvir a voz um do outro, definiu aquilo que seria essencial daquele dia em diante.
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