sábado, 22 de janeiro de 2011

Ah, o amor...

Há um pouco mais de amor em mim. É o que tenho achado. Hoje eu sou muito mais romântica. É o que eu tenho sentido. Mas ainda está faltando aquele para o qual eu possa me doar plenamente. Há muito guardado aqui dentro. Há muita expectativa também, embora eu prefira evitar criá-las. É que eu continuo esperando e anseio por ser a felicidade de alguém. Só assim poderei ser completamente feliz. Não sei qual a ligação da chuva com o amor, mas toda vez que chove uma chama ardente ilumina meus pensamentos e é só nele que eu penso. O frio desencadeia em minha pele o desejo de ser abraçada, aquecida, envolvida com amor. É quando me transporto para um lugar que eu não sei onde fica, nem como posso encontrá-lo, mas tenho a certeza de que é lá onde estarei no futuro. Onde serei amada. Onde eu amarei como nunca antes. Isso se os romances existirem mesmo, como acredito. Ah, se eu pudesse apressar as coisas... Mas assim, nada seria como imaginei. Hoje compreendo que há muito para amadurecer daqui até lá, para que tudo saia como planejado. Tanto para se fazer antes disso, que se o amor chegasse amanhã com os primeiros raios de sol, eu vacilaria como se aquilo não fosse o que eu mais desejei na noite de hoje. Eu sou assim. Pura indecisão. Agora mesmo, nem sei se mereço ser amada e ter a permissão de dar todo o amor que venho somando e guardando em meu coração. Mas também sou teimosa, e quanto a isso, não duvido, vou viver esperando.

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