Sonhei totalmente sem querer com você. Acordei te querendo totalmente. Conversávamos sobre qualquer coisa quando resolvi te afagar os cabelos na parte de trás da sua cabeça. Um gesto não inteiramente inocente, mas despretensioso. Você se aproximava cada vez mais, acabando por enroscar o pescoço no meu. Não hesitei em cheirá-lo uma ou duas vezes e você retribuiu a ousadia encontrando a minha boca e não a beijando. Atritava nossos dentes suavemente, provocando cada vez mais. Percebi que um dava um passo e esperava pelo outro, então concluí que era a minha vez novamente. Fechei os lábios como se fosse beijá-lo, mas não o fiz. Agimos juntos dessa vez arriscando mordiscadas um no outro, levemente, apreciando as sensações. Senti você sorrir e ao abrir os olhos, pude ver você acenando para que os amigos nos deixassem de importunar. Sorrimos juntos. Quis saber se você já estava mesmo preparado e você respondeu me pedindo pra deixar de bobagem, como se nada mais importasse. Pouco depois me deparei acordada, sorrindo e me perguntado por que havia sonhado isso. São agora 2:04h da madrugada, ainda sinto seu cheiro e não sei o que faço com tanto desejo...
sexta-feira, 25 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Peace
Totalmente desprendida de tudo, tenho honrado compromissos com voraz dedicação. Por deixar de lado as cobranças, agora recebo recompensas. Hoje eu não tenho tempo. Mas não importa. Eu ainda tenho uma vida. Sinto-me feliz e empolgada. Não há ócio para lembrar do cansaço, mas também não falta oportunidade para lembrar das pessoas importantes constantemente.
"Só vibrando amor e paz."
sexta-feira, 18 de março de 2011
Em mente
Questões fazem parte do nosso viver para, ao longo dos anos, ao serem solucionadas, constituírem o que eu chamo de maturidade. Algumas delas são tão difíceis e duradouras que passamos a crer que nunca se resolverão. É possível que a vida chegue ao fim e uma coisa ou outra não tenha se resolvido, mas o foi por termos nos recusado a aceitar que aquela era a solução.
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Eu gostaria que todos pudessem aprender um sentido ou significado de algo por dia.
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Ao nascer recebemos algo que é feito de nós a serem desatados. Viver é desatar nó por nó. Morrer é ter cumprido essa missão.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Descobertas
A vida grita a todo instante que é preciso seguir, olhar para a frente, mas eu ainda sofro com as réplicas do passado. Embora isso pareça uma reclamação, não passa de uma constatação. Não tenho pressa e, além disso, tudo vem dando certo. Eu só preciso saber compartilhar com naturalidade o que não mais me pertence. Acabo de perceber que eu pareço sempre saber o que é preciso fazer. Então o problema está em como executar. Pensando bem, isso eu acho que também sei. Talvez eu não queira fazê-lo. Parece que tenho medo de assumir que é exatamente isso. As palavras que mais uso - talvez, acho, parece - estão carregadas de incertezas. De todas as descobertas que me abalaram no dia de hoje, a de maior impacto foi descobrir que o problema sou eu. Não, não estou me fazendo de vítima, muito menos suplicando a piedade de alguém. Estou me punindo pra tentar modificar o que é preciso, o que me incomoda. O que mais tenho feito é refletir sobre tudo, especialmente sobre mim. Muita coisa mudando ao meu redor e eu preciso acompanhar o novo. Eu abandonei a escrita na terceira pessoa e ao me dar conta disso, floresceu em mim o sentimento de revolta. O que mais eu perdi? Essa noite, inconformada.
"Estar assim, sentir assim... um turbilhão de sensações dentro de mim!"
quarta-feira, 9 de março de 2011
Equilíbrio
Houve tempo de sobra nestes últimos dias para refletir e por em ordem os pensamentos e os sentimentos. Um sonho mais uma vez me alertou, mas eu desejo piamente que este não seja daqueles realistas demais. Em equilíbrio, recuperei em mim o que não deve se perder, o que eu não quero perder. Na lembrança, algumas frases soltas que se conectam perfeitamente me ajudam a fortalecer a ideia. Tudo em seu lugar, tudo em seu tempo, é o natural.
domingo, 6 de março de 2011
Tudo calmo
A calmaria agora me segue. Após a poeira baixar parece que não há dragões nem espada, muito menos sangria. Sinto que não é preciso decidir nada de imediato. Disseram-me "deixe que te conquistem" e eu logo entendi que não preciso corresponder as expectativas de alguém por obrigação. A liberdade qualquer um tem. A oportunidade, nem todos. Mas quero dizer que não mais dificulto nada para ninguém. Derrubei os muros para que os engenheiros da alma me ajudem a construir pontes seguras, de mão dupla, de modo que conduzam a um caminho que ofereça condições de volta. Não aprovo obrigações. Pois bem, aberta para o novo.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Volta a ser meu
Tenho saudades de quando eu estava certa de tudo, de quando não duvidava dos meus próprios sentimentos. Hoje eu vivo numa maré de confusões. O que eu quero já não é certo que quero amanhã, pois amanhã eu quero outra coisa, mas depois de amanhã eu volto a querer o que queria antes de ontem, e quando tenho tudo eu não quero nada. O que fizeram comigo? Ou será que eu mesma me destruí? Ao mesmo tempo que estou rodeada de companhia, sinto-me inteiramente solitária. Quando será que vão conseguir preencher esse vazio absurdo? Eu não sei, eu não sei, eu não sei. Onde eu deixei meu coração? Eu não sei... alguém o levou.
Aceita
Conseguiu me deixar sem ter o que dizer. E agora? Temo que espere que eu diga algo que não é exatamente aquilo que quero dizer. Não ainda. Não sei se haverá a necessidade de dizer coisas do tipo algum dia. É só que agora eu não tenho uma resposta para você nem para mim. Aceita o meu silêncio? É tudo o que tenho de seguro para oferecer nesse momento. Diz alguma coisa. A recíproca não é bem vinda. Diga que está e vai continuar tudo bem. Eu estou assustada e confusa e não consigo imaginar ao certo como se sente, o que me perturba grandemente. Abrace-me mais uma vez...
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