sábado, 30 de abril de 2011

- (...) Sim, era o seu perfume o que eu senti. E você nem estava por perto.

- Talvez fosse o desejo de te ver que me levou até você...

- ...e a ilusão de que isso fosse verdade que me impressionou tanto.

- Você não acredita que eu gosto mesmo de você, não é?

- Sinceramente, devido as circunstâncias, prefiro não acreditar.

- Vou me fazer mais presente.

- Por favor, não.

- Então quer me ver longe?

- Eu não disse isso.

- Eu não entendo você.

- Não precisa. Só me dê a dose de abraços que necessito. Nem mais, nem menos. É o suficiente para que eu permaneça no controle.

- Isso é abusivo!

- ...

- Não sei não te amar até mesmo quando você não merece ser amada.

- Quem disse que eu nunca soube disso?

- Diz isso sorrindo de mim. Não tenho moral...

- Dramááááático! Vem cá me dar um beijo.

- ...

- Não sei por que demorou tanto. Eu já não aguentava mais. De vez enquando você poderia falar menos e agir mais.

- Pssssiu!

- Mas... Ah... que... ótimo! O controle é todo seu.

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