- (...) Sim, era o seu perfume o que eu senti. E você nem estava por perto.
- Talvez fosse o desejo de te ver que me levou até você...
- ...e a ilusão de que isso fosse verdade que me impressionou tanto.
- Você não acredita que eu gosto mesmo de você, não é?
- Sinceramente, devido as circunstâncias, prefiro não acreditar.
- Vou me fazer mais presente.
- Por favor, não.
- Então quer me ver longe?
- Eu não disse isso.
- Eu não entendo você.
- Não precisa. Só me dê a dose de abraços que necessito. Nem mais, nem menos. É o suficiente para que eu permaneça no controle.
- Isso é abusivo!
- ...
- Não sei não te amar até mesmo quando você não merece ser amada.
- Quem disse que eu nunca soube disso?
- Diz isso sorrindo de mim. Não tenho moral...
- Dramááááático! Vem cá me dar um beijo.
- ...
- Não sei por que demorou tanto. Eu já não aguentava mais. De vez enquando você poderia falar menos e agir mais.
- Pssssiu!
- Mas... Ah... que... ótimo! O controle é todo seu.
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