domingo, 18 de janeiro de 2009

A saber

Não adianta. Eu não sei fingir!

Eu vou gritar isso pra todo o mundo: eu não sei fingir!!! Se eu te magoar, não será com palavras. Todo o sentimento explode dentro de mim mas eu não o exprimo em palavras. Faço uso da indiferença. Coisa que intensifica a minha dor e provoca a sua. Desculpa! Eu ainda não aprendi a fingir.

Se está tudo bem, tudo bem. Senão, meu

silêncio significa que estou mal. Há quem veja beleza nessas palavras-puro-sentimento que eu só sei escrever nos piores momentos.

E essa bagunça também significa.
Quer ver meus olhos cheios de lágrimas?
...

[Exageros]

Estou me sentindo uma palhaça. Imagino que nesse momento deva existir pessoas sorrindo de mim. Gostaria de me sentir menos frágil. Gostaria de estar certa quando penso que a errada sou eu. É menos dolorido pensar assim do que ter que admitir que me enganei. Achar o culpado resolveria alguma coisa? Já vivi o suficiente para entender que não. Então o que fazer se não há tempo para esclarecimentos? Talvez todos os desentendimentos queiram dizer alguma coisa. Ou será que são coincidências infelizes que mal interpretadas vão me fazer jogar a felicidade para o alto? Tenho pensado em desistir porque não vejo como saber se devo insistir. Novamente estou fazendo o de sempre. Deitada em minha cama sem o mínimo de sono, pensando e tentando encontrar a solução nos meus próprios pensamentos. Ingênua, eu? Acreditar que tudo é verdade, que não há espaço nem motivos para mentiras me impede de enxergar sem ilusões? Estou me fartando de tantas perguntas sem respostas. Tenho vontade de me desprender deste corpo e flutuar no ar como peixe fora d’água que não tem mais força para se debater e desiste de continuar tentando voltar para o seu lugar. Não sei mais no que acreditar. Acho que não acredito mais nem em mim. Já teve essa sensação de estar sendo enganado inclusive por você mesmo? É horrível.
17/02_22:33h

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Minha inspiração

Eu falei demais. Bem que me disseram pra não falar, que era cedo, que isso não se diz assim, antes de tudo. Mas era verdade e eu precisava dizer. E disse. E quando disse, não senti que valeu a pena. Não sei se foi um erro ter dito, o fato é que o segredo parecia manter toda aquela empolgação. E agora que eu disse, talvez pela reação que teve, ou não teve, sinto-me estranhamente retraída. Arrependida. Equivoquei-me? Fiz bem? Diz pra mim alguma coisa. Não mais te sinto como antes e isso tem começado a me fazer recuar. Há muito mais que você não sabe, que deveria saber, mas que eu não devo dizer. Hoje pode não estar sendo fácil enxergar, mas um dia ficará tudo claro. A vida ensina. Percebe que meu modo de agir é reflexo do seu? Se não há sintonia, não há nada. Se te sinto distante, vou caminhar na direção oposta a você. Porque se você não quer, não há por que eu querer continuar insistindo. Não faz sentido pra mim. Teu carinho, tua atenção, nutrem a minha admiração. Enquanto segurar a minha mão caminharemos juntos e qualquer vontade será... a nossa vontade.

sábado, 3 de janeiro de 2009

O que acontece?

Ela voltou a escrever romances. Voltou a sonhar com o improvável. A menina cresceu. Só não aprendeu a dominar suas expectativas que quase sempre as frustram. Homens. Ela espera demais deles. Sabe que não adianta, sabe o que vai acontecer, mas não se controla. Ah, se essa mulher pudesse se conter! O problema é quando se apaixona costuma esperar que eles leiam seus pensamentos, realizem seus desejos, supram todas as suas carências. Ela quer que eles a liguem bem assim que o peito começar a apertar de saudade. Telepatia é possível? Ela perde a noção e acha que sim. Obrigação! Quer os obrigar a serem dela 24h por dia. Ela é a bela que quando contrariada vira fera. Mulher ímpar em busca de seu par. Tão realista, embora nunca deixe de sonhar, ela vive o amor!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Primeiro

No primeiro dia de aula duas perguntas são frequentes: "como foram as férias?" e/ou "como você gostaria que fossem as aulas desse ano?". Hoje, menos criança e no entanto, jovem ainda, poucos anos depois de passar por esses "interrogatórios desnecessários", para a escola da vida sinto a necessidade de descrever tudo (que me ocorra na memória neste momento) o que espero para 2009.

Eu quero paz, eu quero alegria, compreensão, realização!
Quero sucesso, quero liberdade, quero atenção!
Quero dinheiro numa medida sensata!
Lágrimas, só de felicidade!
Quero juízo, quero sensibilidade. Eu quero ser amada!
Ahh! Eu quero saúde física e mental!
E ainda quero para certos olhos ser uma mulher fatal! Como não?!
Eu quero ter ao meu lado pessoas sorrindo pra mim!
Quero o essencial e, se possível, o supérfluo.
Eu quero um amor enfim!
Eu quero é ser feliz!

2009 tem toda a liberdade de ser O ANO!