As dores (não mais dúvidas) me consomem. Falamos de outro assunto agora. Uma dor que queima por dentro e faz dos meus olhos verdadeiras fontes de lágrimas que descem colina abaixo. Porque eu não consigo me conformar em ter sido enganada, mais que isso, iludida. Um tipo de ilusão na qual quando pequena eu costumava cair. Um pouco mais crescida, volto a me perder na inocência de pensar ser pra alguém o que esse alguém é pra mim. Das coisas que mais me fazem sofrer. Como se fosse meu ponto fraco. Talvez o seja. Até mesmo sem saber pessoas são capazes de atingi-lo. O problema maior é que só o tempo tem o poder de adormecer essa dor. E só adormecer. Estava adormecida, mas hoje despertou. O que eu faço com o que sinto se cada lembrança parece intensificar esse martírio? Quem tem a palavra mágica capaz de fazer o papel do tempo nesse momento? Na falta da palavra, acho que um abraço bastaria e a palavra deixaria de fazer falta. Falta quem o dê sem um pedido.
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