domingo, 3 de fevereiro de 2008

Convite eloquente


Relembrei com certa nostalgia aquele lugarejo onde ali adentrar em suas manhãs aromatizadas equipara-se com a sensação de estar seguindo rumo ao paraíso. Uma fragrância verde... O sol frio acaricia a pele e envolve a alma com afeto maternal. Logo se vê muita gente de pé ainda que bem cedo. Ali se acorda com as galinhas. Muita gente a visitar, rapidamente as horas se passam e em instantes pode se deparar com a plenitude do pôr-do-sol. Um espetáulo imperdível! Rara harmonia de cores e formas, aromas e sons. Despede-se daquele lugar saboreando um delicioso cheirinho de café, já degustado, juntamente ao cheiro quente do fogo ardente proveniente de fogão à lenha. De longe ainda se vê acenos agradecidos e mais uma vez convidativos de uma gente tão querida quanto merecida de atenção. Povo sincero e humilde cujo interesse está unicamente em demonstrar o quanto a sua presença lhe é agradável. Recompensador porém, um carinho que hoje dista de mim quilômetros e quilômetros de terra e céu diferenciadamente cinzentos. Já parte em meu peito um coração cheio de saudade e vontade de matar essa saudade relembrando tudo novamente...

3 comentários:

Proibida disse...

Em meio ao carnaval... ^^

Critical Watcher disse...

Nada mais doloroso do que um sentimento nostálgico. Sempre ficam na memória aquelas coisas que nos fazem rir sem querer. Seu texto me fez lembrar de muitas coisas. A saudade é algo muito comum em minha vida. Mas me fala: Por que ela existe?

Critical Watcher disse...

Antes que responda, eu digo: Existem lembranças felizes que realmente são apreciadas quando trazidas ao presente. Mas e as tristes...? Enfim, temos que aprender a lidar com isso, né?


Beijos!