Relembrei com certa nostalgia aquele lugarejo onde ali adentrar em suas manhãs aromatizadas equipara-se com a sensação de estar seguindo rumo ao paraíso. Uma fragrância verde... O sol frio acaricia a pele e envolve a alma com afeto maternal. Logo se vê muita gente de pé ainda que bem cedo. Ali se acorda com as galinhas. Muita gente a visitar, rapidamente as horas se passam e em instantes pode se deparar com a plenitude do pôr-do-sol. Um espetáulo imperdível! Rara harmonia de cores e formas, aromas e sons. Despede-se daquele lugar saboreando um delicioso cheirinho de café, já degustado, juntamente ao cheiro quente do fogo ardente proveniente de fogão à lenha. De longe ainda se vê acenos agradecidos e mais uma vez convidativos de uma gente tão querida quanto merecida de atenção. Povo sincero e humilde cujo interesse está unicamente em demonstrar o quanto a sua presença lhe é agradável. Recompensador porém, um carinho que hoje dista de mim quilômetros e quilômetros de terra e céu diferenciadamente cinzentos. Já parte em meu peito um coração cheio de saudade e vontade de matar essa saudade relembrando tudo novamente...
3 comentários:
Em meio ao carnaval... ^^
Nada mais doloroso do que um sentimento nostálgico. Sempre ficam na memória aquelas coisas que nos fazem rir sem querer. Seu texto me fez lembrar de muitas coisas. A saudade é algo muito comum em minha vida. Mas me fala: Por que ela existe?
Antes que responda, eu digo: Existem lembranças felizes que realmente são apreciadas quando trazidas ao presente. Mas e as tristes...? Enfim, temos que aprender a lidar com isso, né?
Beijos!
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